update-alternatives.8 12 KB

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  1. .\" update-alternatives.8
  2. .\" Esta página de manual é copyright 1997 Charles Briscoe-Smith
  3. .\" Isto é documentação livre; você pode redistribuí-la e ou modificá-la
  4. .\" sob os termos da Lincença Pública Geral GNU como publicado pela
  5. .\" Free Software Foundation; versão 2 da Licença ou (a sua escolha)
  6. .\" qualquer versão posterior. NÂO existe garantia. Você pode encontrar a
  7. .\" GNU GPL em /usr/share/common-licenses/GPL em qualquer sistema Debian.
  8. .TH UPDATE-ALTERNATIVES 8 "19 de Janeiro de 1998" "Projeto Debian" "utilitários dpkg"
  9. .SH NOME
  10. update-alternatives \- mantém ligações simbólicas determinando comandos padrões
  11. .SH RESUMO
  12. .B update-alternatives
  13. .RI [ opções ]
  14. .B --install
  15. .I ligação nome caminho prioridade
  16. .RB [ --slave
  17. .I ligação nome
  18. .IR caminho ]...
  19. .PP
  20. .B update-alternatives
  21. .RI [ opções ]
  22. .B --remove
  23. .I nome caminho
  24. .PP
  25. .B update-alternatives
  26. .RI [ optções ]
  27. .B --auto
  28. .I nome
  29. .PP
  30. .B update-alternatives
  31. .RI [ opções ]
  32. .B --display
  33. .I nome
  34. .PP
  35. .B update-alternatives
  36. .RI [ opções ]
  37. .B --list
  38. .I nome
  39. .PP
  40. .B update-alternatives
  41. .RI [ opções ]
  42. .B --config
  43. .I nome
  44. .SH DESCRIÇÃO
  45. .B update-alternatives
  46. cria, remove, mantém e exibe informação sobre sobre as ligações simbólicas
  47. que englobam o sistema de alternativas Debian.
  48. .PP
  49. É possível para diversos programas que executam as mesmas funções ou
  50. funções similares serem instalados em um único sistema ao mesmo tempo.
  51. Por exemplo, muitos sistemas possuem diversos editores de texto
  52. instalados. Isto dá a possibilidade de escolha para os usuários do
  53. sistema, permitindo a cada usuário usar um editor diferente, caso
  54. desejado, mas faz com que seja difícil para um programa fazer uma boa
  55. escolha de um editor o qual invocar caso o usuário não tenha especificado
  56. um editor particular de sua preferência.
  57. .PP
  58. O sistema de alternativas Debian pretende solucinar este problema. Um nome
  59. genérico no sistema de arquivos é compartilhado por todos os arquivos
  60. provendo funcionalidade equivalente. O sistema de alternativas e o
  61. administrador do sistema juntos determinam qual arquivo atual é
  62. referenciado por esse nome genérico. Por exemplo, caso os editores de
  63. texto
  64. .BR ed (1)
  65. e
  66. .BR nvi (1)
  67. estejam ambos instalados no sistema, o sistema de alternativas fará com
  68. que o nome genérico
  69. .I /usr/bin/editor
  70. refira-se a
  71. .I /usr/bin/nvi
  72. por padrão. O administrador do sistema pode sobreescrever isto e fazer com
  73. que refira-se a
  74. .I /usr/bin/ed
  75. e o sistema de alternativas não irá alterar esta configuração até que
  76. explicitamente requisitado a fazê-lo.
  77. .PP
  78. O nome genérico não é uma ligação simbólica direta para a alternativa
  79. selecionada. Ao invés disso, é uma ligação simbólica para um nome no
  80. .IR diretório ,
  81. .I alternatives
  82. o qual é, por sua vez, uma ligação simbólica para o arquivo atualmente
  83. referenciado. Isto é feito para que as mudanças do administrador do
  84. sistema possam ser confinadas dentro do diretório
  85. .I /etc
  86. : a FHS (q.v.) dá razões de porquê isto é um Boa Coisa.
  87. .PP
  88. Quando cada pacote provendo um arquivo com uma funcionalidade particular
  89. é instalado, modificdo ou removido o,
  90. .B update-alternatives
  91. é chamado para atualizar a informação sobre este arqivo no sistema de
  92. alternativas.
  93. .B update-alternatives
  94. é geralmente chamado a partir de um script
  95. .B postinst
  96. ou
  97. .B prerm
  98. em pacotes Debian.
  99. .PP
  100. Isto é geralmente útil para que diversas alternativas sejam sincronizadas,
  101. assim elas são modificadas como um grupo; por exemplo, quando diversas
  102. versões do editor
  103. .BR vi (1)
  104. estão instaladas, a página de manual referenciada por
  105. .I /usr/share/man/man1/vi.1
  106. deverá corresponder ao executável referenciado por
  107. .IR /usr/bin/vi .
  108. .B update-alternatives
  109. gerencia isso por meio de ligações
  110. .I master
  111. e
  112. .I slave
  113. (mestre e escrado); quando o master é modificado, quaisquer slaves
  114. associados são também modificados.
  115. Uma ligação master e seus slaves associados constituem uma
  116. A master link and its associated slaves make up a
  117. .I link
  118. .IR group .
  119. (ou ligação em grupo).
  120. .PP
  121. Cada ligação em grupo está, em um dado momento, em um de dois modos:
  122. automático ou manual.
  123. Quando um grupo está em modo automático, o sistema de alternativas
  124. irá automaticamente decidir, a medida em que os pacotes são instalados
  125. e removidos, se irá atualizar e como atualizar as ligações.
  126. No modo manual, o sistema de alternativas não irá modificar as ligações;
  127. ele deixará todas as decisões para o administrador do sistema.
  128. .PP
  129. Ligações em grupo estão em modo automático quando as mesmas são
  130. introduzidas no sistema pela primeira vez. Caso o administrador do sistema
  131. faça mudanças configurações automáticas do sistema, isso será válido na
  132. próxima vez que o
  133. .B update-alternatives
  134. for executado nas ligações em grupo modificadas, e o grupo irá
  135. automaticamente ser modificado para o modo manual.
  136. .PP
  137. Cada alternativa possui uma
  138. .I priority
  139. (prioridade) associada a ela.
  140. Quando uma ligação em grupo está em modo automático, as alternativas
  141. apontadas por membros do grupo serão aquelas que possuem a maior
  142. prioridade.
  143. .PP
  144. Quando usando a opção
  145. .I --config
  146. , o
  147. .B update-alternatives
  148. listará todas as opções para a ligação em grupo da qual um dado
  149. .I name
  150. (nome) é a ligação master.
  151. Lhe será então questionado por cada uma das opções a usar para a ligação
  152. em grupo. Uma vez que você faça uma mudança, a ligação em grupo não estará
  153. mais no modo
  154. .I auto
  155. Você precisará usar a opção
  156. .I --auto
  157. para poder retornar ao estado automático.
  158. .SH TERMINOLOGIA
  159. Uma vez que as atividades de
  160. .B update-alternatives
  161. são bem envolvidas, alguns termos específicos ajudarão a explicar
  162. sua operação.
  163. .TP
  164. nome genérico
  165. Um nome, como
  166. A name, like
  167. .IR /usr/bin/editor ,
  168. o qual refere-se, através do sistema de alternativas, a um ou a diversos
  169. arquivos de função similar.
  170. .TP
  171. ligação simbólica (symlink)
  172. Sem nenhuma qualificação futura, esta significa uma ligação simbólica no
  173. diretório de alternativas: o qual espera-se que o administrador do sistema
  174. ajuste.
  175. .TP
  176. alternativa
  177. O nome de um arquivo específico no sitema de arquivos, o qual pode ser
  178. acessado através de um nome genérico usando o sistema de alternativas.
  179. .TP
  180. diretório de alternativas
  181. Um diretório, por padrão
  182. .IR /etc/alternatives ,
  183. contendo as ligações simbólicas.
  184. .TP
  185. diretório administrativo
  186. Um diretório, por padrão
  187. .IR /var/lib/dpkg/alternatives ,
  188. contendo informação de estado de
  189. .BR update-alternatives .
  190. .TP
  191. ligação em grupo
  192. Um conjunto de ligações simbólicas relacionadas, com o intuito de serem
  193. atualizadas em grupos.
  194. .TP
  195. ligação mestre (master link)
  196. A ligação em uma ligação em grupo que determina como as outras ligações
  197. no grupo são configuradas.
  198. .TP
  199. ligação escravo (slave link)
  200. Uma ligação em uma ligação em grupo que é controlada pela configuração de
  201. uma ligação mestre.
  202. .TP
  203. modo automático
  204. Quando uma ligação em grupo está em modo automático, o sistema de
  205. alternativas certifica-se ed que as ligações no grupo apontam para as
  206. alternativas de mais alta prioridade apropriadas para o grupo.
  207. .TP
  208. modo manual
  209. Quando uma ligação em grupo está em modo manual, o sistema de alternativas
  210. não fará qualquer modificação nas configurações do administrador do
  211. sistema.
  212. .SH OPÇÕES
  213. Exatamente uma ação deve ser especificada se
  214. .B update-alternatives
  215. está prester a executar qualquer tarefa significante.
  216. Qualquer número de opções comuns podem ser especificadas juntas com
  217. qualquer ação.
  218. .SS "OPÇÕES COMUNS"
  219. .TP
  220. .B --verbose
  221. Gera mais comentários sobre o que
  222. .B update-alternatives
  223. está fazendo.
  224. .TP
  225. .B --quiet
  226. Não gera comentário algum a menos que ocorram erros. Esta opção ainda não
  227. está implementada.
  228. .TP
  229. .B --test
  230. Não faz nada, soment diz o que seria feito. Esta opção ainda não está
  231. implementada.
  232. .TP
  233. .B --help
  234. Exibe informação de uso (e diz qual versão de
  235. .B update-alternatives
  236. é essa).
  237. .TP
  238. .B --version
  239. Diz qual versão de
  240. .B update-alternatives
  241. é essa (e dá alguma informação sobre o uso).
  242. .TP
  243. \fB--altdir\fR \fIdiretório\fR
  244. Especifica o diretório de alternativas, quando este está configurado
  245. para algo diferente do padrão.
  246. .TP
  247. \fB--admindir\fR \fIdiretório\fR
  248. Especifica o dirtório administrativo, quando este este configurado para
  249. algo diferente do padrão.
  250. .SS AÇÕES
  251. .\" Os nomes dos argumentos devem ser idênticos aqueles usados na
  252. .\" seção RESUMO.
  253. .TP
  254. \fB--install\fR \fIligação genérico caminho pri\fR [\fB--slave\fR \fIsligação sgenérico scaminho\fR] ...
  255. Adiciona um grupo de alternativas para o sistema.
  256. .I genérico
  257. é o nome genérico para a ligação master,
  258. .I ligação
  259. é o nome de sua ligação simbólica, e
  260. .I caminho
  261. é a alternativa sendo intruzida para a ligação mestre.
  262. .IR sgenérico ,
  263. .I sligação
  264. e
  265. .I scaminho
  266. são o nome genérco, ligação simbólica e alternativa para
  267. uma ligação slave.
  268. Zero ou mais opções
  269. .B --slave
  270. , cada uma seguda por três argumentos, podem ser especificadas.
  271. .IP
  272. Caso a ligação master especificada já exista nos registros do
  273. sistema de alternativas, a informação fornecida será adicionada como um
  274. novo conjunto de alternativas para o grupo. De outra forma, um novo grupo,
  275. definido para o modo automático, será adicionado com esta informação. Se o
  276. grupo está no modo automático e a prioridade das novas alternativas
  277. adicionadas é maior do que qualquer outra alternativa instalada para este
  278. grupo, as ligações simbólicas serão atualizadas para apontar para as
  279. alternativas novas instaladas.
  280. .TP
  281. \fB--remove\fR \fInome caminho\fR
  282. Remove uma alternativa e todas as suas ligações slaves associadas.
  283. .I nome
  284. é o nome do diretório de alternativas, e
  285. .I caminho
  286. é o nome de arquivo absoluto ao qual
  287. .I nome
  288. poderá ser ligado. Caso
  289. .I nome
  290. esteja ligado com
  291. .IR caminho ,
  292. .I nome
  293. será atualizado para apontar para outra alternativa apropriada, ou
  294. removido caso não exista essa alternativa separada.
  295. Ligações slave associadas serão atualizadas ou removidas de acordo.
  296. Caso a ligação não esteja atualmente apontando para
  297. .IR caminho ,
  298. nenhuma ligação é modificada; somente a informação sobre a alternativa
  299. é removida.
  300. .TP
  301. \fB--auto\fR \fIligação\fR
  302. Muda a ligação simbólica master
  303. .I ligação
  304. para o modo automático. No processo a ligação simbólica e seus slaves são
  305. atualizados para apontar para as alternativas instaladas de maior
  306. prioridade.
  307. .TP
  308. \fB--display\fR \fIligação\fR
  309. Mostra informação sobre a ligação em grupo para qual cada
  310. .I ligação
  311. é a ligação master.
  312. A informação exibida inclui o modo do grupo (auto ou manual), para quais
  313. alternativas a ligação simbólica aponta atualmente, quais outras
  314. alternativas estão disponíveis (e suas alternativas slave correspondentes)
  315. e a alternativa de maior prioridade instalada atualmente.
  316. .TP
  317. \fB--list\fR \fIligação\fR
  318. Exibe todos os alvos de uma ligação em grupo.
  319. .SH ARQUIVOS
  320. .TP
  321. .I /etc/alternatives/
  322. O diretório de alternativas padrão. Pode ser sobreescrito pela opção
  323. .B --altdir
  324. .TP
  325. .I /var/lib/dpkg/alternatives/
  326. O diretório de administração padrão. Pode ser sobreescrito pela opção
  327. .B --admindir
  328. .SH "STATUS DE SAÍDA"
  329. .IP 0
  330. A ação requisitada foi completada com sucesso.
  331. .IP 2
  332. Foram encontrados problemas quando analisando a linha de comando ou
  333. executando a ação.
  334. .SH DIAGNÓSTICOS
  335. .B update-alternatives
  336. fala sem parar sobre suas atividades em seu canal de saída padrão. Caso um
  337. problema ocorra,
  338. .B update-alternatives
  339. exibe mensagens de erro em seu canal de erros padrão e retorna um estado
  340. de saída de 2.
  341. Estes diagnósticos devem ser auto-explicativos; caso você não pense assim,
  342. por favor reporte isso com um bug.
  343. .SH BUGS
  344. Caso você encontre um bug, por favor reporte-o usando o sistema de
  345. gerenciamento de bugs Debian, ou, caso isso não seja possível, envie um
  346. mensagem diretamente para o autor.
  347. .PP
  348. Caso você encontre qualquer discrepância entre a operação de
  349. .B update-alternatives
  350. e esta página de manual, isso é um bug, ou na implementação ou na
  351. documentação; por favor reporte isso.
  352. .SH AUTOR
  353. Debian update-alternatives é copyright 1995
  354. Ian Jackson. Isso é software livre; veja a Licença Pública Geral GNU
  355. versão 2 ou posterior para as condições de cópia. NÂO existe garantia.
  356. .PP
  357. Esta página de manual é copyright 1997/98 Charles Briscoe-Smith.
  358. Isto é documentação livre; veja a Licença Pública Geral GNU versão 2 ou
  359. posterior para condições de cópia. NÂO existe garantia.
  360. .PP
  361. Você pode encontrar a GNU GPL em /usr/share/common-licenses/GPL em
  362. qualquer sistema Debian.
  363. .SH "VEJA TAMBÉM"
  364. .BR ln (1),
  365. FHS, o Padrão da Hierarquia do Sistema de Arquivos.